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Especialista alerta: Diabetes pode ser um sinal para câncer de pâncreas

Tipo de câncer é responsável por 4% das mortes pela doença no Brasil.

No Brasil, o câncer de pâncreas é responsável por 4% do total de mortes entre todos os tipos da doença e representa 2% dos diagnósticos. Os dados são do Instituto Nacional do Câncer (INCA).

Nos Estados Unidos, atualmente, é responsável por cerca de 3% de todos os cânceres e 7% das mortes pela doença.
O Centro do Câncer MD Anderson da Universidade do Texas desenvolveu um estudo em 2005, com 2.122 moradores de Rochester, conduzido pelo gastroenterologista, Dr. Suresh Chari. Dados apontam que, após três anos do diagnóstico de diabetes, essas pessoas tinham seis a oito vezes mais chance do que o restante da população de desenvolver um câncer de pâncreas.

Este tipo de câncer tem se tornado cada vez mais frequente. O Dr. Jorge Rezeck, que é médico no Hospital São Jorge e Clínica Unique Barretos, e membro titular da Sociedade Brasileira de Clínica Médica, explicou a correlação entre o câncer de pâncreas e o diabetes.
“Essa doença tem se tornado mais comum exatamente por causa dos maus hábitos, como sedentarismo, tabagismo, alimentação ruim, perca do sono etc. De forma geral, é um câncer relacionado ao stress inflamatório por conta de doenças metabólicas crônicas”, afirmou.

“Existe um risco correlativo entre o desenvolvimento de diabetes tipo 2 e câncer de pâncreas. O diabetes pode estar relacionado com o início de um câncer de pâncreas, ainda mais se for um diagnóstico recente em pacientes idosos. Também é muito relacionado ao tipo de diabetes classificada como 3C, de causas exócrinas. No caso do paciente mais jovem, que tem uma disfunção diabética a longo prazo, aumenta o risco de desenvolver um câncer de pâncreas”, completou o médico.

Infelizmente, é muito difícil esse tipo de câncer apresentar sintomas iniciais, o que poderia levar a um diagnóstico precoce. Geralmente, é silencioso e fatal e pode gerar metástase, o que torna o índice de letalidade ainda maior. Estima-se que apenas uma em cada 10 pessoas diagnosticadas com câncer de pâncreas sobreviva ao longo de cinco anos.

O médico da Clínica Unique Barretos, Dr. Jorge Rezeck, destacou as formas de prevenção da doença, que está muito ligada à obesidade e aos hábitos pouco saudáveis adotados pela população.

“A prevenção é como a de qualquer risco de câncer relacionada a parte metabólica, funcional e hormonal, e está muito relacionado à obesidade e os hábitos de vida. De forma geral, é preciso adotar um estilo de vida saudável, evitar o tabagismo e o excesso de peso”, disse o especialista, que fez um alerta.

“Quanto mais a população se distanciar de uma vida saudável e pautada em uma alimentação mais natural, maiores serão as chances de um câncer de pâncreas, além de outros tipos de cânceres e tantas outras doenças. O caminho para um corpo saudável e livre de doenças é a adoção de um estilo de vida saudável, que inclui boa alimentação, tempo adequado de sono e prática de atividade física”, concluiu.

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