Jorge Chade Rezeck – CRM – SP 140.333

Por que o brasileiro consome pouco mel?

Fraude no produto diminui o interesse do consumidor, que passa a preferir o açúcar branco, muito mais prejudicial à saúde.

De acordo com dados das associações do setor de apicultura, cada brasileiro consome menos de 2,5 colheres de sopa de mel a cada ano.
O brasileiro, comprovadamente, consome pouco mel para adoçar suas receitas, mesmo a especiaria sendo consumida pela humanidade há mais de 10 mil anos.

Mesmo assim, a quantidade consumida ainda ultrapassa a quantidade por pessoa que é recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), se levarmos em conta uma dieta de 2 mil calorias por dia.

O consumo exagerado do mel também leva ao ganho de peso, entre outras coisas, assim como o açúcar, entretanto contém mais nutrientes que o açúcar branco.

Ambos devem ser evitados em excesso e no caso dos diabéticos, o consumo de qualquer um dos dois está proibido.

Mas, o mel ainda é considerado mais saudável que o açúcar da cana, ambos utilizados como forma de adoçar as mais diversas receitas, desde o cafezinho até os doces mais elaboradores.

O açúcar da cana passa por diversos processos químicos até chegar às milhares de mesas brasileiras e por isso é bem menos saudável.

O mel auxilia no aumento da imunidade, é uma fonte poderosa de antioxidantes e ainda possui vitaminas A, B e C que ajudam a proteger nosso sistema imunológico de gripes e resfriados, por exemplo.

Mas será que tudo o que encontramos no mercado é mel de verdade? Muitos melaços são vendidos como mel, enquanto o verdadeiro mel, extraído do árduo trabalho da abelha, é raramente encontrado em sua versão original.

Essa dúvida entre o mel verdadeiro e o mel “fake” faz com que os brasileiros busquem menos por essa opção nas prateleiras.

Uma dica é evitar justamente esses vidros de prateleiras e procurar aquele mel vendido nas feiras livres ou de pequenos produtores. De qualquer forma, todo excesso é prejudicial e o bom senso é sempre a melhor medida no consumo de qualquer tipo de alimento.

Dr. Jorge Rezeck
Médico no Hospital São Jorge e Clínica Unique.
Membro titular da Sociedade Brasileira de Clínica Médica.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.